Soluções em EPS devem ser especificadas em projeto

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Soluções em EPS devem ser especificadas em projeto

Soluções em EPS permitem total liberdade ao projeto arquitetônico. É comum, no entanto, que obras com execução planejada para métodos construtivos convencionais sejam adaptados ao sistema Monopainel® e a outros produtos em EPS. “Quando a solução já está prevista no projeto, há interessantes ganhos, com o máximo aproveitamento das propriedades técnicas de cada material”, alerta a engenheira Karen Peroni, Supervisora de Projetos e Desenvolvimento.

MONOPAINEL® PREVISTO EM PROJETO

“Nossas peças têm dimensão padrão. Quando fazemos a modulação para um projeto que nasceu prevendo o uso do Monopainel®, não é necessário realizar cortes da peça, no canteiro, para atender às medidas projetadas das paredes. Se for necessário fazer algum recorte, será algo pequeno, que poderá ser aproveitado em outros pontos da obra”, explica, lembrando que o procedimento se assemelha à dos projetos de alvenaria estrutural, que modulam a parede de maneira a evitar descarte na obra.

O ideal, portanto, é que o arquiteto considere a modulação, em projeto, de acordo com a dimensão padrão dos painéis. Esse cuidado resulta em maior agilidade de execução, menor desperdício e, consequentemente, torna a obra mais sustentável. “É importante lembrar que qualquer corte abrange o núcleo em EPS e, também, a malha metálica. É possível fazer as emendas na obra de forma segura, contudo, esse é um processo que pode ser eliminado caso as paredes estejam moduladas”, expõe.

ADEQUAÇÕES PARA GEOSOLUTION®

O princípio detalhado pela engenheira vale para o emprego de qualquer sistema ou produto em EPS. É o caso dos aterros a serem executados com solo compactado ou com o GeoSolution® – marca dos blocos estruturais empregados em geotecnia – que é mais econômica, rápida e leve. Quando foi previsto o método convencional, que no meio do processo acaba sendo trocado por blocos em EPS, eventualmente haverá impactos de retrabalho do projeto.

“Será preciso refazer o projeto com as verificações adicionais, avaliando, por exemplo, a sobrecarga sobre o EPS para que o material não sofra problemas de flutuação”, diz, acrescentando que essa também é uma situação recorrente, inclusive de obras em andamento. Por outro lado, se o projeto inicial determinar que a execução do aterro será feita com o GeoSolution®, a tranquilidade será bem maior tendo em vista que se eliminam essas adequações.

ESPECIFICAÇÕES DO EPS NO TEMPO CERTO

Benefício de destaque dos fechamentos de shafts em EPS é a rapidez da instalação. Mas, quando a obra decide mudar a especificação de métodos como alvenaria ou drywall para EPS, o cronograma pode ser afetado. “Principalmente se a obra já tiver chegado à essa etapa. O projeto de execução tem que revisto, o que pode levar a um atraso no cronograma, mesmo com a excelente agilidade e produtividade apresentadas pelo sistema”, alerta Peroni.

“No caso das molduras, o fornecimento é feito a partir do projeto. Em nosso catálogo, são mais de 200 modelos e dimensões de molduras. Muitas vezes, o design proposto é similar a um dos nossos produtos. Porém, por questão de 1 cm de diferença, o cliente pede a customização já que o arquiteto assim desenhou”, conta, acrescentando que a customização é possível, mas tem custo e prazo para entrega superiores.

Nesse exemplo, a engenheira considera não ser necessária uma moldura especial, já que a peça será instalada na parte superior da fachada, em grandes alturas. “Essa diferença não será perceptível”, diz, concluindo que, para evitar a customização, o arquiteto pode especificar a partir do catálogo da Isorecort. Assim, haverá ganhos de tempo, custos e acabamento primoroso com resina importada.

A especificação das lajotas em EPS é feita na etapa de projeto executivo, pois suas características técnicas dependem do cálculo estrutural da laje. “Nesse caso, não temos que fazer a revisão e os novos cálculos. O projeto da laje já prevê a altura da lajota. E, se for uma peça fora de padrão, o projetista especifica corretamente nos oferecendo o desenho da peça”, fala.

Se a obra vai utilizar as canaletas IsoBaldrame, o projeto deve deixar claro o dimensionamento das vigas feito pelo calculista estrutural. “Temos um processo bem definido para escolher a canaleta em EPS com base no dimensionamento estrutural das vigas baldrame”, explica.

Placas em EPS têm uma série de funções. Entre elas, a impermeabilização de lajes, paredes ou muros de arrimo; isolamento térmico da fachada, da cobertura ou do piso; juntas de dilatação ou isolamento de muros de divisas. “Caso os detalhes não estejam no projeto, nós especificamos com dados de espessura e densidade da placa para cada situação e necessidades da obra”, conta.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.

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