É sempre bom lembrar que a construção civil do país é a maior consumidora de recursos naturais, respondendo por até 75% do total extraído. Na outra ponta, gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano. Atentos a esses e outros fortes impactos ambientais, atores da cadeia produtiva aderem às soluções mais sustentáveis. Produtos em poliestireno expandido, o EPS, respondem a esse critério. Vejamos porquê.

100% reciclável, o EPS é reaproveitado indefinidamente ao longo do tempo. Cumprindo o conceito “do berço ao berço”, o material retorna à cadeia produtiva, é triturado e misturado à matéria-prima virgem. Nasce aí um novo produto, o chamado Material Reciclado (MR). Ou, ainda, migrando para outros setores, como a indústria de colchões.

No entanto, é preciso que a construção civil e, mais amplamente, a sociedade participe da destinação correta do EPS utilizado. O Grupo Isorecort faz a sua parte, reciclando sobras da produção, do material que retorna através do programa de logística reversa e, também, por acordos que mantém com cooperativas de catadores de cidades do ABC paulista.

Produção limpa, sem o uso de gás CFC, danoso à camada de ozônio, o EPS é fabricado a partir da expansão das pérolas de poliestireno, através de processo que utiliza apenas vapor d’água – único elemento liberado.

Material inerte, o EPS não reage com a maioria dos elementos químicos, exceto em contato com hidrocarbonetos, quando se reduz ao estado de matéria-prima. É atóxico, não polui o lençol freático ou o solo, podendo ser usado no enchimento e regularização de solos. Mesmo que exposto às intempéries, o material não prolifera fungos ou bactérias.

Diante do fogo, o EPS não propaga chamas, mas encolhe e volta a ser pérola de poliestireno, sem emitir gases. Todos os produtos em EPS destinados à construção civil são do tipo F, identificação de que foi tratado com retardante a chama.

Isolante térmico e acústico, colabora para o conforto dos ambientes e a redução do uso de ar condicionado, portanto, de energia elétrica. É possível obter uma verdadeira “caixa térmica” quando a obra é executada com paredes em painel monolítico – o Monopainel®, marca do Grupo Isorecort – e Painel Laje. O EPS faz parte, também, do conjunto de estratégias para obtenção de bons índices de conforto acústico.

Mais EPS, menos madeira, é a solução proposta pelas canaletas IsoBaldrame®. O material substitui a caixaria para a execução de vigas baldrame, ficando incorporado e impermeabilizando o elemento. Assim, menos árvores são derrubadas e menos resíduos são enviados para os aterros.