Monopainel® evolui com novo processo industrializado de produção

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Monopainel® evolui com novo processo industrializado de produção

O processo produtivo do Monopainel® passou a ser totalmente industrializado, incorporando valor tecnológico ao produto. A engenheira Karen Peroni, supervisora de Projetos e Engenharia, conta que já está operando na fábrica maquinário especial que faz a junção da tela metálica ao núcleo de poliestireno expandido (EPS), produzido pela empresa.

“O desenvolvimento do produto permitiu, numa primeira etapa, que fosse montado manualmente. Os painéis em EPS eram cortados nas medidas padrão e, neles, fixadas as telas de aço soldado CA-60, Q-61, adquiridas de fornecedor externo. O posicionamento das telas a 1 cm do núcleo de EPS era feito com o uso de distanciadores plásticos – também conhecidos como espaçadores de laje. O processo era finalizado com a amarração das telas em um processo manual”, explica.

Com a aquisição da máquina, a fábrica passou também a produzir as telas que recobrem o EPS com um novo tipo de aço, aperfeiçoando o Monopainel®. A engenheira explica que, diferentemente do aço CA-60 que não apresenta proteção contra a corrosão, agora é empregada tela com arame galvanizado. “Ele possui uma camada de zinco que impede a corrosão, atendendo a norma técnica específica”, acrescenta.

A substituição do metal das telas vai permitir que, nos casos em que a obra é paralisada e os painéis já estão no canteiro, não ocorra a oxidação. “Essa é uma grande vantagem do arame galvanizado”, comenta Peroni. O fato de as telas serem produzidas pela própria empresa possibilita variedade de opções, de acordo com a modalidade de painel, que pode ser estrutural ou de fechamento. “Conseguimos trabalhar com telas de diferentes aberturas, que garantem o desempenho necessário a cada tipo de aplicação”, completa.

O corte do painel em EPS é feito por centro de usinagem CNC (Computer Numeric Control). De lá, ele segue para a nova máquina, onde é montado com as telas nas duas faces. O equipamento faz a inserção de pinos inclinados a 45° e a sua soldagem nas telas que estão a 1 cm do núcleo.

“Esse processo industrial confere maior rigidez ao Monopainel, porque agora ele é composto por uma treliça espacial soldada, mais firme do que o painel feito manualmente”, observa, acrescentando que, na obra, fica mais fácil para alinhar, aprumar e montar as paredes, já que o painel perdeu um pouco da flexibilidade da fabricação manual.

Esses incrementos tornaram a linha de produtos Monopainel® mais eficiente. “Porém, lembrando que os produtos fabricados anteriormente eram submetidos a ensaios e laudos, atendendo com rigor técnico às necessidades da construção civil. O que temos, agora, é uma evolução do produto, trazendo mais facilidade, agilidade e segurança para a obra”, diz, reforçando que a funcionalidade do painel antigo cumpre todas as normas de desempenho. Outra vantagem da industrialização é a velocidade de produção e, portanto, de fornecimento às obras.

Alguns produtos da linha Monopainel ainda são feitos manualmente, com o ganho de utilizarem tela em arame galvanizado. “O painel curvo, por exemplo, tem diferentes raios de curvatura, o que ainda não é possível ser feito em máquina, assim como as dobras da tela das escadas”, relata. No caso das escadas, sendo produzidas em medidas padronizadas ou customizadas as dobras são feitas em máquina dobradeira operada manualmente, pois não há no mercado equipamento que cumpra a função de maneira automatizada.

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