EIFS: a tecnologia que pode transformar o futuro das fachadas no Brasil

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EIFS: a tecnologia que pode transformar o futuro das fachadas no Brasil

Sistema internacional de isolamento com EPS reduz custos em até 80%, melhora o desempenho térmico e já começa a ser adotado por edificações no Brasil

O mercado da construção civil brasileira vem passando por mudanças importantes impulsionadas pela busca por eficiência, redução de custos e mão de obra e soluções mais sustentáveis. Nesse cenário, o sistema EIFS (Exterior Insulation and Finish System) desponta como uma alternativa inovadora para o tratamento de fachadas, já consolidada em diversos países e que começa a ganhar espaço no Brasil.

Presente há décadas nos Estados Unidos e na Europa, o EIFS é uma tecnologia de isolamento térmico externo em EPS que funciona como uma “pele protetora” para os edifícios, composta por diferentes camadas: substrato, argamassa especial (base coat), placas de EPS de alta densidade, tela de fibra de vidro, primer e acabamento acrílico. Esse conjunto garante alta performance, durabilidade e liberdade arquitetônica, permitindo criar volumetrias e projetos estéticos sofisticados sem comprometer a estrutura.

Sistema EIFS: eficiência e sustentabilidade para fachadas

Entre as principais vantagens do EIFS em relação aos métodos convencionais de emboço e revestimento estão a leveza e a eficiência construtiva. Enquanto um sistema tradicional pode pesar em torno de 150 kg por metro quadrado, o EIFS pesa apenas 15 kg/m², reduzindo significativamente a sobrecarga estrutural da obra. Além disso, o consumo de água na aplicação é cerca de 30 a 40 vezes menor, reforçando seu caráter sustentável.

Outro ponto decisivo é a durabilidade: enquanto fachadas convencionais exigem manutenções frequentes, o EIFS aumenta o intervalo entre reparos de dois para até cinco anos ou mais. Isso representa economia financeira ao longo da vida útil da edificação e maior tranquilidade para construtoras e moradores.

Em obras recentes no Brasil, como no bairro do Butantã, em São Paulo, o sistema mostrou ser a solução ideal para viabilizar projetos complexos. Nessa obra, a construtora cogitou inicialmente utilizar concreto ou aço, mas o custo e o peso inviabilizaram a proposta. Com o EIFS, foi possível manter o padrão estético e estrutural planejado, com redução de mais de 80% no orçamento.

Segundo Marshall Campos, gerente comercial e especialista em industrialização da construção civil, esse é justamente o diferencial que está atraindo construtoras: “Não estamos falando apenas de estética, mas de uma solução técnica. O EIFS minimiza em até 90% os problemas de patologias em fachadas, trazendo segurança, desempenho e tranquilidade para engenheiros e arquitetos.”

EPS como solução para desempenho térmico e redução de custos

O uso do EPS (Poliestireno Expandido) é um dos grandes diferenciais do sistema EIFS. Composto por 98% de ar e apenas 2% de matéria-prima, o material garante leveza, versatilidade e excelente desempenho térmico. Em regiões quentes, o sistema reduz a necessidade de ar-condicionado; em locais frios, ajuda a manter a temperatura interna mais estável. Estudos indicam que o EIFS pode reduzir em até 30% o consumo de energia de uma residência.

Além disso, o EPS contribui para minimizar patologias de fachada, como fissuras, infiltrações e eflorescência. Essa proteção é ainda mais relevante em retrofits, já que o sistema permite renovar fachadas com rapidez, sem necessidade de grandes demolições ou geração de entulho.

Apesar dos benefícios, o EIFS ainda representa apenas uma fração mínima das fachadas brasileiras, estimativas apontam menos de 0,01% de participação. A principal barreira ainda é cultural: a tradição da alvenaria e a resistência à inovação. Porém, diante da falta de mão de obra especializada, dos custos crescentes e das exigências normativas relacionadas ao desempenho térmico e à sustentabilidade, especialistas afirmam que não há mais volta.

Marshall reforça que o setor precisa se adaptar rapidamente: “Ou levamos a industrialização e novas tecnologias para a construção civil, ou vamos enfrentar um caos nos próximos anos. O EIFS já mostrou que é mais simples, mais econômico e muito mais eficiente que os métodos convencionais.”

O sistema está se consolidando como uma solução completa para quem busca eficiência, inovação e qualidade nas construções. Ao unir EPS, desempenho térmico, economia de recursos e liberdade arquitetônica, o Brasil começa a se aproximar de um novo padrão construtivo e o Grupo Isorecort segue na vanguarda desse movimento como uma das empresas que mais investem em levar essa tecnologia ao mercado nacional.

 

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